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Voluntários da Prefeitura de Sorocaba e do Saae coletam lixo e outros resíduos deixados irregularmente às margens do Rio Sorocaba na “Caminhada Ecológica” – Agência de Notícias

Em celebração ao Dia do Rio Sorocaba e Dia Mundial da Água (22 de março), a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema), e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) realizaram, neste sábado (18), a tradicional Caminhada Ecológica, entre a Praça da Biodiversidade e o Parque das Águas, no Jardim Abaeté. A ação de Educação Ambiental contou com a participação de aproximadamente 30 pessoas, entre servidores da Sema e do Saae/Sorocaba, bem como jovens voluntários, crianças, pais e responsáveis.

“A Caminhada Ecológica é um evento tradicional para sensibilizar a todos, desde as crianças até os adultos, em não descartar o lixo nas ruas, como forma de contribuir para a conservação do meio ambiente, além do respeito com a natureza e o Rio Sorocaba”, destaca o diretor-geral do Saae/Sorocaba, Tiago Suckow.

Os resíduos começaram a ser recolhidos na Praça da Biodiversidade. Depois o grupo dividiu-se em duas equipes, uma percorrendo a margem do rio, pela avenida XV de Agosto, e a outra, pela margem na Avenida Dom Aguirre, até a ponte Luiz Francisco Damian, nas proximidades do Parque das Águas.

Durante os trabalhos, o educador ambiental e chefe do departamento comercial e atendimento ao consumidor do Saae/Sorocaba, Vinícius Poppst, bem como o chefe de divisão de Educação Ambiental da Sema, Mateus Ronzani, em um bate-papo, explicaram sobre a importância de conscientizar as pessoas a não descartar o lixo em locais inadequados, além de mostrar, na prática, o desrespeito que alguns ainda têm com a natureza e com o Rio Sorocaba.

Foram coletados mais de 40 sacos de lixo de 100 litros cheios, *cada voluntário,* com materiais descartados de forma irregular às margens do Rio Sorocaba e na Praça da Biodiversidade. Entre o material retirado, estavam pneus, luz negra tubular, garrafas de vidro, garrafas pet, espuma de colchão, extintor, sapato, roupas, guarda-chuva, peças automotivas, entre outros. Também foi recolhido muito papel e plásticos pequenos, como embalagens, por exemplo, demonstrando que o que é jogado pelas ruas acaba nas margens de rios e córregos.

O lixo que ainda é jogado de forma irresponsável nas ruas e parques da cidade, além de sujar esses espaços, impacta seriamente a fauna e a flora local e “volta” de forma negativa para a população, ao danificar o aspecto visual da cidade, exalar mau cheiro, atrair animais peçonhentos, entupir bueiros e propiciar alagamentos. Ao chegar ao rio, os detritos flutuantes ainda causam grande prejuízo à biodiversidade local, prejudicando a fauna aquática.