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Agosto Lilás: veja os serviços de combate à violência contra a mulher da polícia de SP





Além das Delegacias da Mulher, vítimas podem registrar ocorrências por aplicativo e recebem orientação especializada pelo 190



O Governo do Estado conta com suporte no combate à violência contra a mulher e no acolhimento das vítimas. Ao todo, a Polícia Civil tem 141 Delegacias de Defesa da Mulher físicas.

Além disso, outras 141 salas anexas aos plantões policiais e às Delegacias Seccionais funcionam de forma ininterrupta para o atendimento de vítimas de violência por meio de videochamadas, com equipes especializadas em proteção e defesa das mulheres.

A campanha do Agosto Lilás conscientiza e reforça a importância do enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

LEIA MAIS: Como procurar ajuda em casos de violência contra a mulher? Conheça a rede do Estado

Todas as delegacias do Estado seguem o Protocolo Único de Atendimento, que estabelece um padrão para atender e acolher casos de violência contra a mulher. A equipe direciona a vítima aos serviços de acolhimento oferecidos pelos órgãos governamentais e realiza os pedidos de medida protetiva.

Uma das ferramentas da gestão estadual voltadas ao auxílio a vítimas de violência doméstica é o aplicativo SP Mulher, lançado em março deste ano pela Secretaria da Segurança Pública. Na plataforma, as vítimas podem registrar boletins de ocorrência a qualquer momento. A denúncia é direcionada diretamente para a Delegacia de Defesa da Mulher Online. O aplicativo também permite que agressores monitorados com tornozeleira eletrônica sejam fiscalizados pela Polícia Militar, por meio do georreferenciamento.

Já a Polícia Militar conta com a Cabine Lilás, instalada no Centro de Operações da PM de São Paulo, o Copom. São 25 policiais mulheres treinadas para atender aos chamados de violência doméstica feitos pelo 190. As agentes auxiliam na elaboração do boletim de ocorrência online e fornecem outras orientações, por exemplo, sobre as redes de apoio à disposição e os direitos das vítimas.

Outra ação das forças de segurança paulistas foi a instalação, em junho deste ano, de uma sala no Instituto Médico-Legal de São Paulo voltada ao atendimento prioritário e humanizado às vítimas de violência doméstica e sexual que precisam passar por exame pericial. O local é separado da unidade para preservar a integridade das vítimas.

Policiais mulheres são treinadas para atender aos chamados de violência doméstica feitos pelo 190

SP Por Todas

Para ampliar a visibilidade das políticas públicas voltadas às mulheres, o governo paulista promove o movimento São Paulo Por Todas. Entre as medidas adotadas, estão o auxílio-aluguel de R$ 500 para vítimas de violência doméstica e a implementação do protocolo Não Se Cale, para acolhimento imediato e combate à importunação sexual em bares, restaurantes e casas de show.