Agência Minas Gerais | Ação preventiva orienta moradores do entorno do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança sobre prevenção a incêndios florestais

Sisema / Divulgação


Equipes do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por meio da Unidade Regional de Fiscalização Ambiental do Sul de Minas, promoveram, na última semana, uma fiscalização preventiva para conscientizar a população e moradores do entorno do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança sobre a prevenção aos incêndios florestais.

Durante a ação de conscientização foi distribuído material informativo acerca das limitações legais associadas ao manejo do uso do fogo como medida de contenção a propagação de incêndios florestais, especialmente na região de entorno do Parque, unidade de conservação de proteção integral gerenciada pelo IEF.

Foram visitados 32 imóveis rurais situados nos limites do Parque, quando as comunidades foram informadas sobre o uso e manejo do fogo e os cuidados a serem adotados neste período de estiagem.

Historicamente, são observados incêndios de elevadas proporções no território do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, muitas vezes devido à falta de chuvas e ao aumento dos ventos, o que facilita a propagação das chamas. Aproximadamente 200 pessoas foram alcançadas com informações de relevância e esclarecimento de dúvidas sobre o assunto.

“Esperamos que, além da conscientização levada à população de entorno, a ação possa coibir a prática de condutas infracionais e evidencie a contínua vigilância do Estado na preservação dos recursos naturais”, disse o chefe da Unidade Regional de Fiscalização Ambiental Sul de Minas, Elias Venâncio Chagas.

Parque Estadual da Serra da Boa Esperança

A Unidade de Conservação de Proteção Integral foi criada pelo Decreto Estadual 44.520, de 16/5/2007, com área de 5.873.9960 hectares e perímetro de 87.010,51 metros.

O parque está localizado em Boa Esperança, Sudoeste mineiro, em uma área de transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica.

O parque foi criado para proteger a biodiversidade e elementos geológicos da área, as nascentes e os cursos d’água afluentes do Rio Grande e Lago de Furnas, responsáveis pelo abastecimento das comunidades locais, além de criar condições para o desenvolvimento de pesquisas e estudos, conciliando o uso recreativo, científico e educativo com a preservação integral e perene do patrimônio natural.