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Estação Cabo Branco tem 17 exposições abertas ao público neste mês de fevereiro

A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, gerida pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), está com 17 exposições de artistas diversos abertas ao público neste mês de fevereiro, sendo nove interinas e oito permanentes.

A Estação, como é popularmente conhecida, tem entrada gratuita e funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados e domingos das 10h às 18h. Além de exposições de artes plásticas, o espaço possui um mirante que possibilita a visão de toda a Orla de João Pessoa.

O prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado em 2008, também é uma obra de arte e um dos principais pontos turísticos da Capital.

Exposições Interinas

Descaminhos, Imagem e Deriva – A exposição interina é de autoria de Daniel da Hora. As obras retratam o caos do imobiliário de iluminação pública, seus fios e cabos, através de gravuras e pinturas a partir de fotografias. Segundo a curadora da Estação Cabo Branco, Amanda Costa, a série apresenta um conjunto misto de linguagens artísticas e caminhos estéticos diversos, tendo a arte como ponto de partida e de solução para algo que se apresenta desorganizado, caótico e que causa poluição visual.

Fluxos AntiNaturais: experimentos em xilogravura – Exposição do Coletivo UFPB. Essa exposição inaugura o espaço expositivo permanente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na Torre de Exposições da Estação Ciência. A exposição conta com a explosão criativa de 27 artistas que convida o público a embarcar no universo da gravura.

Quando a Gente Chorou Vendo o Sol se pôr – O artista João Peregrino faz uma reflexão sobre afeto e convivência, retratando sua companheira sob diversos ângulos usando várias técnicas de pintura. O trabalho do artista foi feito na maioria em técnica mista, a exemplo do nanquim concentrado, aquarela, pastel seco e costura com linhas coloridas.

Pele Exposta – a exposição de Jeorge Paiva conta com mais de 50 obras em cerâmica. O artista faz uma imersão pelas raízes negras e sua própria ancestralidade. As esculturas, com figuras de mulheres negras de pescoços alongados e seios fartos, são moldadas em argila simbolizando a força e a resiliência de um povo.

Maresia – A exposição do fotógrafo Deco Cavalcanti, segundo a curadora da Estação Cabo Branco, Amanda Costa, convida o público a mergulhar nas paisagens singulares das praias do Nordeste brasileiro, revelando uma intimidade com a natureza que transcende o olhar superficial e nos transporta para um estado de contemplação profunda.

Cada Cabeça um Mundo – As pinturas do artista João Neto são baseadas nos sentimentos inspirados pelas músicas de Jorge Ben Jor. Com as obras o artista busca conduzir o visitante a pensar na sua singularidade, sem esquecer que fazemos parte de um contexto maior, de uma época, uma sociedade.

Metamorfose – As obras de Odegine Graça, são inspiradas no livro homônimo de Franz Kafka, publicado em 1915. A exposição convida o público a refletir sobre as complexidades da mudança e da aceitação, explorando a delicada linha entre o humano e o desconhecido.

Aquarela Verão – Coletivo de 12 artistas com uma coleção de 26 aquarelas.

As aquarelas expostas nesta coletiva, traduzem de forma figurativa ou abstrata a leveza de cada aquarelista e o conhecimento técnico advindos de suas vivências.

Do Rio Ao Mar – Grupo Paraibando. A exposição fotográfica faz um passeio poético dos pontos mais importantes da cidade, lugares e edificações que contam a história de João Pessoa.

Exposições Permanentes

No Reinado do Sol – O artista paraibano Flávio Tavares conta, em ricas alegorias, a história da fundação da cidade de João Pessoa e a conquista da Paraíba. Exposto permanentemente no hall do prédio administrativo da Estação, a obra em óleo sobre tela, possui nove metros de comprimento por três de largura.

Mar de Grisi – Luciano Grisi. As esculturas do artista são inspiradas em paisagens litorâneas e em seres marinhos, através da técnica chamada Chainsaw shape.

Mulher: Objeto de repouso – do escultor e artista plástico Abelardo da Hora. São seis esculturas em bronze e concreto que exploram a sensualidade feminina, espalhadas nos jardins e no espelho d’água da Estação.

Vida – Eulâmpio Neto. Escultura concebida em argila, recebendo fôrmas de gesso e concreto armado. Representa a geração da vida, através da figura feminina. Eulâmpio doou a escultura “Vida” para a Estação Ciência em 2011.

Sinergia – A obra do artista Sidney Azevedo foi premiada no Concurso de Arte Pública Jackson Ribeiro, em 2009. A escultura de ferro, pintada em azul, sugerindo movimento, esta instalada no gramado da Estação Ciência.

Guardiã da Cidade – Evanice Santos. Escultura em gesso e fibra de vidro, no formato de uma guardiã.

Mural “Cavalo Marinho” – de Wilson Figueiredo e Percy Fragoso. Ampliação da xilogravura de mesmo nome (17,50m x 3,50m), feita por José Costa Leite, no estilo de capas de cordéis na fachada oeste do auditório da Estação Ciência.

Varanda de Rede – Chico Pereira. Encomendado por Oscar Niemeyer. Trata-se de um painel de cobogós que compõe a parede na Sala de Práticas Educacionais, da Estação, desenhando uma trama em alusão à renda de bilro.

Estação Ciência – foi projetada e inaugurada no dia 3 de julho de 2008 por Oscar Niemeyer, considerado um dos grandes arquitetos do mundo, passando a ser um dos principais pontos turísticos e cartão postal da cidade de João Pessoa. Possui anfiteatro, torre mirante, salas para convenções com 200 lugares, além de diversos espaços para exposições de arte. A Estação foi criada com a missão de levar cultura, arte, ciência e tecnologia à população gratuitamente. O espaço é administrado pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec).

Serviço

Terça à sexta-feira: das 9h às 18h;

Sábado e domingo: das 10h às 18 h.

Acesso gratuito.