Morre no Rio de Janeiro o cartunista Jaguar, aos 93 anos

Por MRNews

O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, morreu, neste domingo (24), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Copa D´Or. 

Em nota, a assessoria de imprensa do hospital informou que o artista estava internado em razão de uma infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. “Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos. O hospital se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda para a cultura brasileira”, diz o documento.

Jaguar começou a carreira, no ano de 1952, quando trabalhava no Banco do Brasil. Na ocasião, ele conseguiu publicar um desenho na coluna de humor Penúltima Hora no jornal Última Hora (RJ). Depois passou a publicar charges seus trabalhos na página de humor da revista Manchete (RJ). O pseudônimo, com o qual ficou famoso, foi uma sugestão de Borjalo. 

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Durante a ditadura, lançou um de seus personagens mais conhecidos, o ratinho Sig, que foi mascote do jornal O Pasquim, do qual Jaguar foi um dos fundadores. O artista foi preso uma vez e enfrentou processos no período.

 

Confira a nota do hospital sobre a morte de Jaguar:

“O Hospital Copa D’Or informa, com pesar, o falecimento do Sr. Sérgio de Magalhães Jaguaribe, conhecido como Jaguar, aos 93 anos, na tarde deste domingo. O paciente se encontrava internado em razão de uma infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos. O hospital se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda para a cultura brasileira”.

 

Charge do cartunistas, Jaguar, de batismo Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe. Foto ABI – Foto ABI

Homenagens

Nas redes sociais, artistas colegas de Jaguar fizeram homenagens e lamentaram a morte do cartunista. O chargista Arnaldo Angeli Filho escreveu que Jaguar foi o “maior” e é merecedor de todas as reverências pela arte que deixou. 

“Dono do traço mais rebelde do cartum brasileiro. Seguimos aqui com sua bênção”, disse.  

A cartunista Laerte Coutinho, em postagem no X, referiu-se ao ídolo como “mestre querido”. Outro cartunista, Allan Sieber lembrou que, quando mudou para o Rio de Janeiro, Jaguar chegou a editar o livro dele “Assim rasteja a humanidade”.    

O chargista Genildo Ronchi destacou, também em postagem nas redes, que o mundo conhece a importância do legado do Jaguar. Chico Caruso, em entrevista à TV Globo, considerou que a morte do artista é uma perda irreparável para o humor e para o Brasil. 

*Matéria ampliada às 17h36 para acrescentar manifestações de artistas sobre a morte de Jaguar

Agência Minas Gerais | Minas Gerais consolida protagonismo nacional com novo Programa Produtor de Água

Minas Gerais deu um importante passo rumo ao fortalecimento das políticas públicas de conservação de recursos hídricos e recuperação ambiental. No dia 21/8, o Estado oficializou, por meio da Resolução Conjunta Semad/IEF/Igam nº 3.377, a criação do Programa Produtor de Água de Minas Gerais — uma iniciativa que consolida a parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e reforça o papel do Estado na vanguarda das ações de sustentabilidade no país.

A nova regulamentação é fruto do Acordo de Cooperação Técnica nº 04/2022/ANA, firmado entre a ANA, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). O acordo tem como objetivo promover a conservação da água e do solo por meio de metodologias já consolidadas no Programa Produtor de Água (PPA), adaptadas à realidade mineira.

Com a nova estrutura, Minas Gerais passa a contar com diretrizes técnicas próprias, que serão detalhadas em um manual operativo e em termos de referência específicos para a elaboração e implementação dos projetos. A estratégia prevê ações locais integradas, fomentadas por arranjos institucionais articulados entre Semad, IEF e Igam, em sinergia com programas já em curso, como o PRA Produzir Sustentável, voltado à regularização ambiental e produtiva dos imóveis rurais.

Outro destaque da política é o Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), que remunera financeiramente ou com incentivos técnicos os produtores rurais que adotam práticas de conservação. Os projetos do Programa Produtor de Água também terão prioridade na captação de recursos para ações de reflorestamento, contenção de erosão, saneamento rural e educação ambiental.

“Desde o início de sua participação no PPA, Minas Gerais vem ampliando sua atuação. Atualmente, 34 dos 75 projetos do programa no país estão em território mineiro, representando 45,3% do total nacional. As ações já alcançaram 95 municípios, com 507 produtores rurais beneficiados por PSA, totalizando cerca de R$ 11,5 milhões em investimentos diretos”, frisou o subsecretário de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Melo Franco.

Ao todo, mais de 6.261 propriedades rurais mineiras já foram beneficiadas com ações de conservação de solo e água, impactando direta e indiretamente cerca de 4 milhões de pessoas. O desempenho do Estado pode ser acompanhado em tempo real na plataforma on-line da ANA, que reúne dados de execução das ações, como número de barraginhas, fossas sépticas, áreas reflorestadas e estradas rurais adequadas. Acesse os dados aqui

Projetos em destaque e ações em expansão

Entre os projetos acompanhados de perto pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), destaca-se o “Guardiões do Igarapé”, no município de Igarapé, que já realizou a implantação de 119 barraginhas, 24 fossas sépticas e a recuperação de mais de 72 hectares de áreas degradadas.

Na fase atual de expansão, o projeto irá abranger outras 50 propriedades, com previsão de 20 quilômetros de cercamentos, plantio em 50 hectares, 10 quilômetros de terraceamento, 50 novas barraginhas, 50 fossas de evapotranspiração e manejo agroecológico em 20 hectares. Todas as ações contam com o apoio técnico e institucional da Semad, do IEF e do Igam.

Outro projeto em fase de estruturação está localizado no município de Santa Vitória, com previsão de contemplar 20 propriedades. A proposta inclui o cercamento de 18 quilômetros de área para regeneração natural, instalação de 20 barraginhas, obras de contenção de erosão e 20 fossas sépticas.

Segurança hídrica e sustentabilidade comprovadas

Além dos números expressivos, os impactos ambientais e sociais já são perceptíveis. Relatos de produtores rurais destacam o aumento da disponibilidade de água, a recuperação de nascentes e a melhoria da produtividade agrícola. Imagens de satélite confirmam o avanço da cobertura vegetal e a recuperação de áreas degradadas, consolidando o sucesso das práticas adotadas.

O principal desafio do Programa Produtor de Água de Minas Gerais é ampliar sua escala de atuação. Para isso, o Estado busca novas parcerias com o setor privado, sociedade civil e instituições de ensino. Empresas do setor de bebidas e laticínios já manifestaram interesse em apoiar as iniciativas, alinhadas à segurança hídrica de suas cadeias produtivas.

A expectativa do governo é expandir os projetos para novos municípios, fortalecer os já existentes e consolidar uma rede de cooperação técnica que envolva universidades e centros de pesquisa no monitoramento de resultados e aprimoramento das metodologias de valoração dos serviços ambientais.

 

Brasil permanece com 100% de aproveitamento no Mundial

Por MRNews

A seleção brasileira derrotou a França por 3 sets a 2 (parciais de 21/25, 20/25, 25/15, 25/17 e 15/13), neste domingo (24), e permanece com 100% de aproveitamento no Campeonato Mundial de vôlei feminino, que está sendo disputado em Chiang Mai (Tailândia). O triunfo também garantiu a presença do Brasil nas oitavas da competição.

O grande destaque brasileiro na partida foi a ponteira Gabi, que somou o total de 18 pontos (13 de ataque e cinco de bloqueio).

A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães estreou na competição, na última sexta-feira (22), com um triunfo por 3 sets a 0 (parciais de 25/18, 25/16 e 25/16) sobre a Grécia. O próximo desafio do Brasil será diante de Porto Rico, a partir das 9h30 (horário de Brasília) da próxima terça-feira (26).

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Na Tailândia o Brasil busca uma conquista inédita, após o vice-campeonato de 2022. A seleção brasileira está no Grupo C ao lado de Grécia, França e Porto Rico. Os dois melhores de cada chave passam para as oitavas de final, que serão disputadas em Bangcoc.

Prefeitura entrega títulos definitivos de propriedade em Bangu e praça revitalizada em Campo Grande – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

A Praça Rosária Trotta foi revitalizada e transformada em polo gastronômico – Fabio Motta/Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio realizou, neste domingo (24/8), a entrega de 268 títulos definitivos de propriedade (o Registro Geral de Imóveis – RGI) para os moradores do Loteamento Sociólogo Betinho, em Bangu, na Zona Oeste. A entrega é um marco histórico para a população da região e o reconhecimento formal da propriedade de suas casas.

– O imóvel que tem a situação regularizada vale muito mais do que um imóvel numa situação não regularizada. Nós queremos que nossos filhos tenham uma vida melhor do que a nossa. Algo que sempre nos preocupa, é a estabilidade, é ter a casa própria regularizada para deixar aos nossos filhos. O que entregamos hoje é mais segurança. Vocês estão ganhando uma garantia real de propriedade. Isso é transformador – afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Antes dessa entrega realizada pela Secretaria de Ação Comunitária, mais de 280 Termos de Reconhecimento de Moradia (TRMs) já haviam sido distribuídos para os moradores. Esse é um documento fundamental para garantir o vínculo das famílias com seus imóveis, marcando etapas importantes rumo à titulação definitiva.

Com a regularização fundiária, famílias que viviam em situação de insegurança passam a ter estabilidade patrimonial, valorização de seus imóveis e novas oportunidades para melhorar a qualidade de vida. A conquista representa dignidade, igualdade social e um passo decisivo para consolidar o direito à moradia.

– Esse documento não somente proporciona segurança para os moradores, como também todos os direitos adquiridos por meio da propriedade. Hoje é a primeira grande entrega de títulos fruto de um longo trabalho – disse o secretário de Ação Comunitária, Gustavo Freue.

Além de garantir segurança jurídica, a entrega dos títulos permite que as famílias possam vender seus imóveis com tranquilidade, repassá-los às próximas gerações, ter acesso a crédito, programas habitacionais e melhorias urbanísticas. Com investimento de R$ 50 milhões, este é o maior programa de regularização fundiária da história da cidade.

– Esse documento representa para mim uma segurança da moradia, que comprova que a casa é minha. Todos nós precisamos desse documento. É especial para mim, se algum dia eu precisar vender ou alugar eu tenho como fazer isso – declarou a dona de casa Karen Ribeiro Gomes, de 32 anos, mãe da pequena Rebeca, de 2 anos.

Prefeitura entrega praça revitalizada em Campo Grande

Em Campo Grande, também na Zona Oeste, a Prefeitura entregou as obras de revitalização da Praça Rosária Trotta. O local ganhou espaços para terceira idade, crianças e quadras, com configuração inteiramente renovada para se tornar um espaço público mais moderno, acolhedor e funcional para a população.

O projeto foi desenvolvido pela Empresa Municipal de Urbanização (Rio-Urbe), vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura, com foco na valorização da convivência, do lazer e da qualidade de vida dos moradores e visitantes. O investimento total foi de R$ 1,6 milhão.

A praça recebeu pavimentação renovada com blocos intertravados e piso concretado, que proporcionam maior segurança e acessibilidade. O espaço ganhou ainda novas árvores, jardins e bancos de concreto, reforçando o paisagismo e ampliando as áreas de sombra e descanso.

De olho na diversidade de públicos, foram criados ambientes voltados para diferentes faixas etárias: Academia da Terceira Idade, equipada para promover saúde e bem-estar dos idosos; parquinho infantil, seguro e interativo para o desenvolvimento das crianças; e quadra poliesportiva preparada para a prática de futebol, vôlei e pickleball.

A novidade é a implantação de dez quiosques em contêineres integrados a uma nova cobertura moderna e funcional, que garante mais conforto e proteção contra a chuva, transformando a praça no Polo Gastronômico Rosária Trotta. O projeto é semelhante ao do Beco da Cirrose, em Irajá, onde a Rio-Urbe instalou 16 contêineres para os empreendimentos, entre bares, restaurantes e lojas.

Para incentivar a mobilidade, foram instalados bicicletários, além de banheiros modernos e acessíveis, garantindo conforto e higiene a todos os frequentadores.

Categoria:

  • 24 de agosto de 2025
  • Marcações: Bangu Campo Grande Loteamento Sociólogo Betinho praça revitalizada Praça Rosária Trotta Prefeitura do Rio títulos definitivos de propriedade

    Projeto da Embrapa apoia cultura alimentar em comunidades do Nordeste

    Por MRNews

    “É um divisor de águas”. “É transformador”. Essas são as avaliações de duas mulheres de comunidades que participam do projeto de pesquisa agro alimentar Paisagens Alimentares, coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Alimentos e Territórios Alagoas e financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que está transformando comunidades rurais no semiárido nordestino.

    Sem a presença do pai, Anatália Costa Neto, a Nat, a caçula dos dez filhos, começou a trabalhar com 11 anos em casa de família. Ainda criança, ia para o mangue ajudar a mãe a pescar aratu e ostras. 

    Hoje, aos 41 anos, é uma das 14 integrantes da Associação das Mulheres Empoderadas de Terra Caída de Indiaroba, em Sergipe. Nat chegou na comunidade aos 18 anos para se casar e não saiu mais. Além do artesanato que já faziam no local, com peças em crochê, macramê, madeira e conchas, agora após a pesquisa da Embrapa Alimentos e Territórios Alagoas, desenvolvem o projeto de turismo de base comunitária, que se tornou mais uma fonte de renda para a comunidade.

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    Nat ganhou, neste mês, o prêmio Mulher de Negócio, na categoria Microempreendedora Individual com o conjunto de ações que realiza na comunidade como a criação do hambúrguer de carne de aratu, um caranguejo típico do local, no qual concorreu com 150 mulheres do estado de Sergipe. Segundo ela, o produto que já era produzido anteriormente, ganhou atratividade após o trabalho da Embrapa.

    “O projeto me fez vender mais, saber como calcular o preço, que eu não tinha noção. Foi através deles que eu agreguei valor ao meu produto. Vendo na lanchonete e outras de fora pegam comigo. O turista vem e leva para o consumo próprio com uma caixinha de isopor. Muita gente leva para fazer em casa”, contou à Agência Brasil.

    O projeto Paisagens Alimentares tem como objetivo promover a valorização da cultura alimentar e do turismo sustentável de base comunitária na região. Os locais escolhidos receberam as visitas dos técnicos da Embrapa que começaram a trabalhar com os moradores em oficinas, intercâmbio e imersões, envolvendo diretamente mais de 500 participantes e provocando um impacto estimado em mais de cinco mil pessoas da região. 

    No caso da Nat, a orientação para agregar valor beneficiou também outros produtos como os biscoitos de capim santo e de batata-doce, os produzidos a partir da fruta mangaba com geleias, cocadas, compotas, bolos e pudins, e os mariscos, que também têm sido um sucesso. 

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    “Assim a gente vai criando produtos para poder trazer mais fontes de renda para a nossa vida. São muitas coisas é só a gente ter a ideia que vai fluindo na mente. Foi através da Embrapa que a gente foi conhecendo mais”, comentou.

    Visibilidade

    Ana Paula Ferreira, 38 anos, é do assentamento Olho D’Água do Casado de Palmeira dos Índios, no alto sertão de Alagoas, onde junto com outras sete mulheres é coordenadora. Segundo ela, o projeto da Embrapa promoveu mudanças no assentamento.

    “É um projeto transformador, que está trazendo economia e liberdade, pertencimento principalmente, no território com essa questão de fortalecer o que é nosso e desse conceito que é viver da agricultura familiar com a contemplação para mostrar o que há de mais belo para nossos visitantes sobre o cotidiano dos agricultores que colocam a mão na terra para produzir o alimento saudável”, relatou a coordenadora, em entrevista à Agência Brasil. 

    O território está inserido em uma área de reforma agrária tendo ao redor o Pôr do Sol dos Cânions Dourados e Cânions do São Francisco, permitindo ainda a exploração turística do local.

    Para Ana Paula, a busca pela visibilidade do trabalho feito na agricultura familiar e em assentamentos é um fato importante para esses produtores. 

    “No conceito de mostrar para o mundo o que estamos fazendo e as pessoas tirem essa venda dos olhos. Quando um visitante vem para a nossa comunidade e tem esse contato com o agricultor, os animais e o povo da roça é exaltado e dando importância a quem produz o alimento”, indicou.

    Ela destaca que um dos avanços do projeto na comunidade foi trabalhar com o envolvimento de jovens do território que começavam a se afastar do trabalho feito no local. “Hoje com as universidades ao redor, os institutos e as oportunidades eles não precisam sair e nem sonhar ir tão longe” disse.

    Além disso, houve uma expansão das atividades que podem ser desenvolvidas no Olho D’Água do Casado e resultar em geração de renda na agricultura que não eram vistas antes pela comunidade. “Depois da Embrapa e do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] na comunidade, a gente contemplou tudo dentro do assentamento, com esse conceito de preservação”, afirmou, completando com mais um avanço que é o projeto de artesanato desenvolvido com as mulheres locais aproveitando a biodiversidade da caatinga.

    “Muitas pessoas têm o conceito de que a caatinga está morta no período de seca do verão, mas com os conhecimentos da Embrapa a gente viu que pode aproveitar a caatinga o ano todo e a preservação aumentou, ainda mais, pelas pessoas estarem cultivando as suas árvores nativas”, explicou.

    No Quilombo Engenho Siqueira, em Rio Formoso (PE), é preparado o funje, prato típico de Angola  Foto Elias Rodrigues/Embrapa

    Criação do projeto

    O supervisor do setor de inovação e tecnologia da Embrapa Alimentos e Territórios Alagoas, Aluísio Goulart Silva, contou que o projeto surgiu de uma articulação com o BID ainda em 2018. As negociações continuaram e, quando a Embrapa Alimentos e Territórios Alagoas começou a funcionar, o projeto se enquadrava perfeitamente na missão da nova unidade criada pela empresa.

    Ao todo foram três anos de desenvolvimento. No primeiro foi feita uma pesquisa exploratória dos territórios, que levou em consideração dados de instituições, universidades, secretarias de estado de turismo e agricultura e do Sebrae nos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. O comitê técnico gestor elencou 20 critérios para avaliar as possibilidades de participação de territórios e comunidades, que foram visitados pelos técnicos.

    Com a avaliação, foram identificados cinco territórios e seis comunidades, duas delas em Alagoas foram duas comunidades. Uma é a Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa (Coopcam) de Palmeira dos Índios, na região da Serra da Barriga.

    “Uma região muito interessante que tem um histórico grande relacionado à cultura indígena, o próprio nome da cidade representa isso e essa cooperativa já trabalhava com um fermentado de jabuticaba há 40 anos”, explicou, em entrevista à Agência Brasil, acrescentando que outro fator que contribuiu com a escolha foi a intenção da comunidade de desenvolver uma atividade de turismo rural.

    A outra foi a do município de Olho D’Água do Casado, que contemplou ainda cidades vizinhas Piranhas, bem conhecida no turismo no Vale do São Francisco, e Delmiro Gouveia. 

    “Ali concentramos as nossas ações no Assentamento Nova Esperança que é relativamente novo, em vista de outros no estado, que deve ter entre 25 e 30 anos de existência, cujas famílias trabalham basicamente com produção agroecológica e exploram todo o potencial, principalmente dos sítios arqueológicos da região, inclusive vários deles já catalogados pelo Iphan”, contou, acrescentando que nesta localidade ainda tinha a atividade de pesca artesanal no Rio São Francisco.

    Em Sergipe, mais duas comunidades: uma em Indiaroba, município que faz divisa com a Bahia, em uma região que fica quase em frente a Mangue Seco, local bem conhecido do ponto de vista turístico. 

    “Ali temos uma comunidade grande de catadoras de mangaba e também elas se autodenominam marisqueiras. Sobrevivem tanto do marisco na pesca artesanal, quanto do fruto da restinga, que são a mangaba, o murici, o araçá, vários tipos de frutos”, disse, informando que essa comunidade já vem trabalhando ao longo do tempo em outros projetos da Embrapa com foco em recursos genéticos.

    Ainda em Sergipe, na região metropolitana de Aracaju, foi escolhida São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil, que tem arquitetura colonial. O que contribuiu para a escolha foi a atividade das mulheres conhecidas como beijuzeiras, que produzem o beiju, um bolo tradicional feito com três ingredientes que contam a história da miscigenação brasileira que são o coco, a mandioca e o açúcar.

    “O coco vindo da África, a mandioca dos indígenas e o açúcar da Europa. Elas trabalham muito, inclusive com alguns doces conventuais, originais dos conventos europeus, um exemplo de um dos doces, considerado um patrimônio cultural e imaterial da cidade, a queijadinha que não tem queijo. Na Europa utilizavam queijo, mas quando chega no Brasil, foi substituído pelo coco”, declarou, destacando que além dos doces, a cidade vive em torno do artesanato original que conversa com a cultura alimentar local.

    Em Pernambuco, são dois grupos que dividem o mesmo território que é o Manguezal situado na área de proteção ambiental de Guadalupe, próximo a Praia de Carneiros de um lado da margem tem o grupo da Associação das Marisqueiras de Sirinhaém (Amas), do povoado de Aver-o-Mar. Do outro lado da margem, no município de Rio Formoso tem a Associação Quilombola Engenho Siqueira.

    “É muito interessante a composição porque eles compartilham os mesmos recursos naturais do manguezal enorme muito bonito e preservado, justamente porque está em uma área de proteção ambiental. As marisqueiras contam muito da sua história pelos frutos do mangue, enquanto os quilombolas que também sobrevivem da pesca artesanal, ainda fazem uma agricultura agroecológica auto sustentável muito interessante”, completou Goulart Silva.

    Marisqueiras do Povoado Preguiça, em Indiaroba (SE), apresentam o aratu servido na folha de patioba – Foto Renata Silva/Embrapa

    Protagonismo feminino

    Uma situação comum entre as comunidades é o protagonismo feminino com mulheres rurais à frente das atividades, liderando associações, coordenando trilhas turísticas, organizando vivências e estimulando a produção artesanal e agroecológica. 

    “Coincidentemente, todas as lideranças são femininas. Foi um projeto praticamente trabalhando com mulheres rurais, que é a nomenclatura usada na Embrapa”, pontuou o supervisor.

    Durante três anos, os técnicos da Embrapa ficaram em contato direto com os moradores das comunidades dos três estados que participaram do projeto. “É a missão de valorizar os ingredientes da biodiversidade brasileira e promover o desenvolvimento territorial a partir de estratégias de valorizações diversas. Entendemos que neste caso do projeto, conectar os alimentos com a cultura alimentar local e o turismo de base comunitária seria uma boa ideia”, informou.

    O supervisor chamou atenção de uma característica da comunidade quilombola que tem no funje, um tipo de papa parecida com pirão, feito com farinha de mandioca, água e sal para acompanhar outros preparos caldosos como a peixada. 

    “A grande curiosidade é que este mesmo prato com esse nome é original de Angola. Os estudos mostram que este grupo de fato tem uma conexão muito forte com Angola. A cultura alimentar daquele povo nos certifica a origem deles”, comentou, admitindo que podem ter origem na Nação Bantu.

    Sine-JP inicia semana com 406 vagas de emprego em diversos setores

    O Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP) inicia a semana oferecendo 406 oportunidades de trabalho para candidatos com diferentes níveis de escolaridade e perfis profissionais, a partir desta segunda-feira (25). As vagas contemplam desde funções que exigem apenas o Ensino Fundamental incompleto até cargos que pedem Ensino Superior completo, abrangendo opções com ou sem experiência registrada em carteira. Clique aqui e confira as vagas.

    O destaque fica para a função de ajudante de carga e descarga, que soma 41 vagas. Dessas, 26 estão distribuídas em diferentes níveis de exigência: 20 pedem Ensino Médio completo e dois meses de experiência; duas exigem Ensino Fundamental completo, sem experiência; e quatro requerem seis meses em carteira, sendo duas para candidatos com Ensino Médio completo e outras duas para quem tem Ensino Fundamental completo. Já para ajudante de carga e descarga de mercadoria, são 15 vagas: 10 exigem Ensino Fundamental completo e experiência prévia em carteira; as outras cinco pedem Ensino Médio incompleto, sendo duas com exigência de seis meses de experiência e três com apenas três meses.

    No setor administrativo, há nove vagas para auxiliar administrativo, todas destinadas a candidatos com Ensino Médio completo. Entre elas, oito exigem seis meses de experiência e uma vaga requer apenas três meses.

    Já no segmento comercial, destacam-se cinco oportunidades para auxiliar de estoque (Médio completo e seis meses de experiência) e uma vaga para encarregado de estoque, com os mesmos requisitos.

    O setor de transportes também traz boas chances, com 20 vagas para motorista de ônibus, todas exigindo Ensino Médio completo e experiência mínima de seis meses.

    Outras oportunidades incluem: 10 vagas para auxiliar de limpeza; cinco para auxiliar de linha de produção; seis para auxiliar de manutenção predial; cinco para auxiliar de pedreiro; e 10 para auxiliar de produção.

    Os interessados devem comparecer à sede do Sine-JP, localizada na Avenida João Suassuna, número 49, no primeiro casarão da Villa Sanhauá, Praça Antenor Navarro, bairro do Varadouro. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Para se candidatar, é necessário apresentar RG, CPF, Carteira de Trabalho, comprovante de residência e currículo atualizado.

    Mais informações sobre todas as vagas e os requisitos podem ser consultadas no Painel da Empregabilidade, disponível no site da Prefeitura de João Pessoa: www.joaopessoa.pb.gov.br/servico/painel-da-empregabilidade ou pelo telefone (83) 98654-8978.

    Festival de Inverno de Bonito movimenta cultura, turismo e economia em Mato Grosso do Sul – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

    O Festival de Inverno de Bonito 2025 segue transformando a cidade em um palco a céu aberto de arte, cultura e integração. Nesta sexta-feira (22), o governador Eduardo Riedel esteve em Bonito, visitou a Praça da Liberdade, conheceu os estandes de artesanato, literatura e economia criativa, conversou com expositores e destacou a força do evento como motor cultural e econômico para Mato Grosso do Sul.

    “É uma alegria estar em Bonito, participando de um festival que celebra nossa arte, nosso artesanato e nossa economia criativa. Aqui está a alma de Mato Grosso do Sul, formada por tantas influências indígenas, paraguaias, bolivianas e de diferentes regiões do Brasil. Esse é o diferencial do nosso Estado. O Festival está belíssimo e projeta nossa cultura para o Brasil inteiro”, afirmou o governador.

    O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, reforçou que o Festival é um ativo cultural e também turístico. “O FIB gera fluxo econômico para Bonito e para o Estado. A rede hoteleira, os restaurantes, o comércio, todos sentem os reflexos positivos desse movimento. É um evento que projeta nossa cultura e fortalece o turismo, duas áreas que caminham juntas.”

    Para o diretor-presidente da Fundação de Cultura, Eduardo Mendes, o festival reafirma sua vocação democrática.

    “Temos mais de 130 atrações gratuitas em cinco dias, para todas as idades e gostos. É uma festa feita para o povo de Mato Grosso do Sul, para os turistas que nos visitam e para artistas que encontram aqui um espaço de valorização.”

    O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Pérez, destacou a relevância estratégica do FIB para o Estado.

    “O festival é um exemplo de política pública eficiente. Integra cultura, turismo, economia e cidadania. É uma vitrine do que Mato Grosso do Sul tem de melhor.”

    O prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, reforçou o orgulho da cidade em sediar o evento.

    “Bonito respira cultura nestes dias. A população, as escolas, as famílias, os turistas, todos participam. É um momento de pertencimento e de orgulho para nossa cidade.”

    A visão de quem participa

    Moradora de Bonito há 20 anos, a professora Maria Helena Barbosa, de 48 anos, visitava os estandes com a família e resumiu o sentimento da população.

    “É muito bonito ver nossa cidade cheia, com gente de todos os lugares. O Festival não traz apenas cultura, ele movimenta a economia e nos dá orgulho de viver aqui.”

    Cinco dias de cultura e diversidade

    Até domingo (24), o Festival de Inverno de Bonito promove apresentações de música, dança, teatro, literatura, moda, artes visuais e gastronomia.

    Os quatro palcos principais, Sol, Águas, Futuro e Lua, recebem artistas regionais e nacionais. Além disso, o festival reforça valores de acessibilidade e sustentabilidade, com tradução em Libras, ações de educação ambiental, plantio de mudas e gestão de resíduos.

    Karina Vilas Boas, Ascom FIB 2025
    Fotos: Ricardo Gomes/FIB 2025

    Festival de Inverno de Bonito 2025 reforça Mato Grosso do Sul próspero, verde, digital e inclusivo

    Festival de Inverno de Bonito 2025 se consolida como vitrine de políticas públicas e modelo de desenvolvimento sustentável do Estado

    O Festival de Inverno de Bonito 2025 confirma sua posição como um dos maiores símbolos de transformação cultural e social de Mato Grosso do Sul. Mais do que uma celebração artística, o evento se consolida como modelo de desenvolvimento integrado, alinhado aos quatro pilares que norteiam o Governo do Estado: Próspero, Verde, Digital e Inclusivo.

    Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura) e da Fundação de Cultura, em parceria com a Prefeitura de Bonito, o festival se tornou vitrine de políticas públicas, práticas sustentáveis e experiências inclusivas que apontam para o futuro do Estado.

    A acessibilidade ganhou protagonismo em 2025. Foram mais de 25 atividades com intérpretes de Libras e diversas atrações protagonizadas por pessoas com deficiência.

    “O foco não foi apenas garantir acesso, mas promover protagonismo. Artistas com deficiência participaram de oficinas, palestras e apresentações. A inclusão foi feita por pessoas e para pessoas com deficiência”, explicou Felipe Sampaio, coordenador de acessibilidade do FIB.

    Entre os destaques, o DJ Cabi, pessoa com deficiência visual, se apresentou no Palco Lua. Na Galeria de Artes Visuais, obras de Juliano Varela, artista com síndrome de Down, e Nestor Pereira, no espectro autista, encantaram o público com recursos de acessibilidade como audiodescrição e visitas guiadas.

    O festival também marcou história ao se tornar oficialmente Carbono Neutro e Lixo Zero. A startup socioambiental Ciclo Azul implantou coleta seletiva, reciclagem e compostagem em diferentes pontos do evento, garantindo o destino correto dos resíduos.

    O processo envolveu o mapeamento das emissões de gases de efeito estufa e medidas de neutralização, como o plantio de árvores no Balneário Estrela do Formoso. Natural de Bonito, Lucas Fernando Magalhães, 19 anos, colaborador da Ciclo Azul e pessoa com deficiência visual, destacou o impacto da experiência.

    “Foi um desafio novo e marcante. A equipe me acolheu, me incluiu e me ajudou a participar ativamente. É uma vivência que vou levar para a vida toda”.

    Na dimensão da prosperidade, os números de 2025 falam por si. O Festival atraiu cerca de 20 mil visitantes, com média de três dias de permanência e gasto diário de R$ 387 por pessoa. O impacto direto é estimado em R$ 23,22 milhões injetados na economia de Bonito em hospedagem, alimentação, passeios, transporte e comércio.

    A rede hoteleira registrou ocupação total. Restaurantes ampliaram equipes e estoques, com vendas até 80% maiores que em dias normais. O comércio e o artesanato também tiveram alta, com crescimento de 20% a 70% durante o evento.

    Histórias como a de Elsa Nunes Ribeiro, 46 anos, reforçam esse poder transformador. Após participar de uma oficina de bordado em folhas secas em 2023, ela transformou o aprendizado em negócio próprio e hoje exporta suas peças.

    “Desde janeiro já vendi mais de 50 bordados, alguns até para o Japão. O Festival abriu um novo caminho pra mim, mudou minha vida”, contou.

    A inovação também teve espaço garantido. Oficinas de cultura geek, jogos digitais e experiências tecnológicas aproximaram novos públicos e estimularam a formação em inclusão digital.

    Campeonatos de FIFA, Super Smash Bros e Street Fighter reuniram jovens e famílias na Praça da Liberdade. O Lounge Geek apresentou ainda um escape room interativo que desafiou a criatividade do público.

    Ao unir inclusão, sustentabilidade, prosperidade e inovação, o Festival de Inverno de Bonito 2025 demonstra que cultura e políticas públicas caminham lado a lado. O evento se transforma em um laboratório vivo de cidadania, reafirmando a visão do Governo do Estado de que a cultura é vetor de desenvolvimento, geração de oportunidades e transformação social.

    Bel Manvailer, Ascom FIB 2025
    Fotos: FIB 2025

    Cruzeiro abre vantagem sobre Palmeiras na semi do Brasileiro Feminino

    Por MRNews

    Em partida transmitida ao vivo na TV Brasil, o Cruzeiro derrotou o Palmeiras pelo placar de 3 a 1, neste domingo (24) na Arena Barueri, em São Paulo, no confronto de ida das semifinais da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino.

    Após este triunfo, as Cabulosas podem até mesmo perder por um gol de diferença no confronto de volta, no próximo domingo (31) na arena Independência, em Belo Horizonte, que avançam para a grande decisão da competição nacional.

    Jogando na condição de mandante, o Palmeiras abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. A volante Andressinha cobrou falta com muita categoria da entrada da área e superou a goleira Camila Rodrigues.

    Porém, após o intervalo o Cruzeiro assumiu o controle das ações. Logo aos três minutos, Byanca Brasil avançou pela ponta esquerda e cruzou na medida para Letícia Ferreira se esticar toda para igualar o marcador. E a virada demorou apenas cinco minutos, quando Vanessinha recebeu lançamento longo e precisou de apenas um toque para bater na saída da goleira Tapia.

    E o terceiro saiu aos 14 minutos. Byanca Brasil voltou a desequilibrar pela ponta esquerda e cruzou para Gaby Soares, que, dentro da área, dominou e bateu colocado para dar números finais ao marcador.

    Agência Minas Gerais | Governo de Minas anuncia investimento de R$ 300 milhões para transformar a Saúde na Zona da Mata

    O Governo de Minas anunciou, nesta quinta-feira (21/8), em Ubá, na Zona da Mata, o maior investimento já realizado em uma macrorregião de Saúde do estado. Serão R$ 300 milhões destinados à Macrorregião Sudeste, com 94 municípios, reafirmando o compromisso do Estado em garantir acesso mais ágil e qualificado aos serviços de saúde, sobretudo no interior de Minas Gerais.

    Para que esse investimento fosse possível, o Governo de Minas elaborou um plano de investimentos com recursos direcionados, de acordo com as demandas de cada território e alinhados a políticas estruturantes. 

    O governador Romeu Zema, o vice-governador Mateus Simões e o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fábio Baccheretti, apresentaram as medidas em andamento a partir da destinação dos recursos, como a redução da fila de cirurgias eletivas, a expansão da rede de Atenção Primária à Saúde, a entrega de equipamentos para exames e diagnósticos e a ampliação da oferta de serviços de média complexidade nos municípios.

     








     
     
       
       


    Plano de investimentos

    O objetivo é ampliar a resolutividade da assistência em saúde, tanto em nível macro quanto microrregional, fortalecendo a rede local, ampliando o acesso a partir da descentralização dos serviços para as nove microrregiões dentro da Macrorregião Sudeste, onde vivem 1,6 milhão de pessoas, e melhorando a qualidade dos serviços e garantindo respostas mais efetivas às necessidades da população.

    Apenas em Ubá, estão previstos cerca de R$ 22 milhões em investimentos. O vice-governador de Minas anunciou mais R$ 12 milhões adicionais para a construção de seis novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) na cidade.

     








     
     
       
       


    Também em Ubá, estão sendo construídas três Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos bairros Solar de Ubá, Cibraci e São João. Minas já investiu R$ 7,6 milhões na construção das unidades, que, juntas, terão capacidade de atender 18 mil pessoas.

    Os investimentos incluem também R$ 5 milhões para o Transporta SUS, um repasse para zerar o déficit de assentos de transporte sanitário eletivo, e R$ 10 milhões para fortalecimento estratégico dos consórcios intermunicipais de saúde.

     








     
     
       
       


    Novo hospital em Juiz de Fora

    Já Juiz de Fora, cuja microrregião de Saúde conta com cerca de 593 mil habitantes beneficiados, receberá R$ 174 milhões em investimentos para a saúde. Os recursos contemplam aquisição de equipamentos de alta tecnologia, melhorias em serviços de média e alta complexidade, além da construção de um novo Hospital de Pronto-Socorro (HPS), com aporte de R$ 65 milhões, substituindo o HPS Dr. Mozart Teixeira.

    Valores para as demais microrregiões

     


    Ganhos para a região

    O investimento anunciado pelo Governo de Minas vai representar ganhos assistenciais significativos para os municípios da região, como a aquisição de equipamento para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e leitos de cuidados intermediários para aumento da capacidade de atendimento e ampliação do acesso.

    Os investimentos também serão direcionados para adquirir equipamentos hospitalares de maior densidade tecnológica, que permitam oferecer serviços de alta complexidade de ortopedia e traumatologia, para aquisição de equipamentos para qualificação dos serviços de imagem e apoio e diagnóstico terapêutico, além da construção de Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) para qualificação da rede de Urgência e Emergência, por meio do atendimento pré-hospitalar.