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Metrô de SP: primeiro trem da Linha 17-Ouro será liberado para envio ao Brasil





Primeira das 14 composições de monotrilho fabricado na China pela BYD será liberada nesta sexta-feira (26)



O primeiro trem da Linha 17-Ouro será entregue ao Metrô de São Paulo na noite desta sexta-feira (26), na cidade de Guang’an, na China, onde foi fabricado. A composição será então preparada para ser enviada ao Brasil por navio, com previsão de chegar ao Porto de Santos no mês de julho.

Essa composição faz parte de um lote de 14 unidades encomendadas pelo Metrô à empresa chinesa BYD. O cronograma estabelecido define a chegada do segundo trem ainda neste ano, com os demais sendo entregues no Brasil gradativamente em 2025.

Após os procedimentos de liberação aduaneira, o trem será transportado ao Pátio Água Espraiada para a montagem e início dos protocolos de testes, que garantem os certificados de segurança e a liberação para a operação, no processo chamado de comissionamento.

Implantação da Linha 17-Ouro

O Metrô retomou a construção da Linha 17-Ouro em setembro do ano passado e vem avançando nas obras com mais de mil pessoas envolvidas. Recentemente, a empresa concluiu o lançamento de vigas, por içamento, da via de operação comercial, e há ainda atividades de fabricação das estruturas de ferro do Pátio Água Espraiada, além da montagem dos aparelhos de mudança de via no local. Também são feitos os acabamentos e ajustes das estações, assim como a fabricação de estruturas metálicas, passarelas e esquadrias para fechamento.

Em paralelo, ocorrem as atividades para a instalação de sistemas, com a colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica, assim como o uso de um carrinho que percorre as vias para a instalação dos trilhos de captação de energia, além de trabalhos na China, como a fabricação de portas de plataforma e subestação primária isolada a gás, e também na Alemanha, Hungria e Espanha, para a fabricação de seccionadoras de energia, grupos retificadores, máquina de lavar trens e outros equipamentos.

A meta é concluir a obra bruta até o final de 2025, permitindo o avanço da instalação de sistemas para a abertura da linha em 2026, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos e beneficiar 100 mil pessoas diariamente.

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