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Títulos de Regularização Fundiária são entregues para famílias da Moreninha III – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

O Governo do Estado, por meio da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), realizou a entrega de 150 títulos de regularização fundiária para as famílias que aguardavam há mais de 40 anos pela escritura das casas. O evento foi realizado, na segunda-feira (6), no bairro Moreninha III.

Durante a realização do evento, que ocorreu na Ceep Professora Maria de Lourdes Widal Roma, a aposentada, Maria Belarmino da Silva, de 70 anos, chorou de alegria com a vitória após 40 anos de espera pela escritura da casa onde morou a vida toda com sua família.

“Hoje eu choro, mas é de alegria. Criei todos meus seis filhos nesta casa e depois de tanta espera agora ela é oficialmente minha, e ficará de herança para meus filhos. Esse é um presente, porque a casa já era minha, mas não tinha escritura, e hoje isso se concretiza”, completou Maria com muita emoção.

Durante as entregas, a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez, agradeceu a presença de todos neste momento de muita importância para quem, por tantos anos lutou pelo direito de ter em mãos a escritura da casa própria.

“A regularização fundiária é um trabalho que exige atenção e dedicação, por isso nosso muito obrigada a todos os envolvidos que fazem isso acontecer, e principalmente a todos que hoje saem daqui com seu sonho concretizado”, disse Maria.

 

Também participaram da cerimônia o desembargador Luiz Tadeu Barbosa da Silva, no ato representando o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Sérgio Martins, e o presidente da Comissão de Regularização Fundiária da OAB/MS, Victor Salomão Paiva, assim como o diretor do colégio, Wilson da Rocha Rodrigues, o gerente de Regularização Fundiária, Madson Ramão, e Wilson de Oliveira, gerente de contratos, ambos da Agehab.

Outra moradora que ficou bastante emocionada com a entrega dos títulos foi Juraci José de Castro, de 72 anos, que levou a filha Luciene de Castro Balbueno, de 39 anos, para comemorar essa conquista. “Minha filha nasceu nessa casa que tanto lutei para ter a escritura, e por isso achei justo ela vir comigo receber o título, pois a espera durou muitos anos”, completou Juraci.

Edyelk dos Santos, Agehab

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